Nesta última terça-feira, 02/08, a Plataforma Connected Smart Cities realizou o encerramento do evento temático do Ranking Connected Smart Cities.
As discussões sobre os eixos e os novos indicadores para o Ranking Connected Smart Cities 2022, iniciaram-se em março com encontros online’s quinzenais, os quais reuniram representantes de cidades e empresas para discutir e apresentar soluções para as cidades inteligentes.
O Connected Smart Cities foi pensado e estruturado tendo como base duas premissas: pensar de uma forma conectada, onde há conexões entre os eixos, por exemplo, como a educação impacta na economia e também a conexão entre os diversos atores que são responsáveis pelo desenvolvimento da cidade. E foi isso que trouxemos para os doze encontros que aconteceram durante o primeiro semestre do ano.
Neste último dia, contamos com a participação de Vitor Antunes, Diretor de Projetos da SPIn Soluções Públicas Inteligentes, que comentou sobre a importância de cada país desenvolver o seu próprio processo de internalização e adaptação desses indicadores. Vitor completou ainda dizendo que eventos como esse, ajudam para que o Brasil forme sua própria visão e cada vez mais tenha a sua personalidade em cidades inteligentes.
Seguindo uma dinâmica diferente, desta vez Willian Rigon, Diretor Comercial e Marketing da Urban System e Correalizador do Connected Smart Cities, apresentou os highlights abordados durante os eixos, com destaque:
Dentre os destaques apresentados no primeiro dia de discussão, em 8 de março, o principal ponto foi sobre a mobilidade ativa, a indução por meio do planejamento urbano e como ele pode impactar na saúde da população criando condições para que as pessoas se movimentem nas cidades de forma mais ativa.
No decorrer do evento os participantes falaram também sobre a forma de mensuração da qualidade do ar, a qual temos poucos instrumentos de medição, sendo que cidades que conseguem reduzir as doenças respiratórias apresentam uma boa maneira de mensuração.
A principal abordagem desse evento temático referiu-se a desfasagem de dados, o impacto da pandemia e a desigualdade no ensino como a inclusão dos alunos da periferia.
A discussão foi pautada com empresas que fornecem energia, as quais mencionaram a importância da distribuição da iluminação pública, e a dificuldade principalmente dos municípios em obter dados do setor.
As cidades que participaram do eixo empreendedorismo, dentre elas Curitiba, Manaus e São José dos Campos trouxeram a importância de mensurar as questões de incentivo a pesquisa e desenvolvimento e também de entender as questões das patentes e produção de conhecimento das cidades.
Os indicadores sugeridos para entender as cidades que incentivam o empreendedor referem-se àquelas que promovem leis de incentivo e inovação, conselhos de inovação, alíquotas de ISS para setor de tecnologia, processo de gestão do município e tecnologia e tempo médio de abertura de empresas.
Em abril foi a vez de discutir a questão da segurança nas cidades, abordando indicadores como a eficácia na proteção de dados, a cobertura das câmeras nas cidades e a redução da criminalidade.
Um eixo que traz diversos indicadores, com destaque para infraestrutura, saneamento, coleta de esgoto, distribuição de água, áreas preservadas e áreas verdes com monitoramento e preservação.
Tecnologia e inovação é um eixo que tem integração setorial entre os outros eixos discutidos, a importância da tecnologia na desburocratização seja na questão de empreendedorismo e economia na abertura de empresas, mas também em toda a governança no processo de gestão do município.
A governança é um recorte dos demais eixos, com destaque para os indicadores de desempenho de funcionários públicos, por exemplo. Além disso, a relevância da limpeza urbana que está atrelada a saúde e ao meio ambiente.
Para falar sobre mobilidade é preciso pensar no planejamento urbano, e como resolver as demandas da população de forma integrada. Por isso, discutimos indicadores importantes como a diversidade dos modais, acessibilidade e incentivo de deslocamento por veículos não motorizados.
Um dos indicadores é a Independência do Setor público, que avalia a relação inversa da proporção de emprego no subsetor de administração pública, o qual permite identificar o dinamismo econômico. Segundo Rigon “é importante ter uma diversidade econômica e consequentemente atrair empresas e empregos”.
O eixo urbanismo tem um impacto grande nas cidades, esse é um eixo muito transversal em relação aos demais que já discutimos. Por consequência é o eixo mais difícil de encontrar formas de avaliar os indicadores.
Cabe as cidades apresentarem planos diretores com revisão constante, um planejamento urbano inteligente e participativo para atender as demandas da população.
Para finalizar, Rigon e Antunes apresentaram o formulário de Indicadores para o Ranking Connected Smart Cities 2022, o qual estão elencados indicadores ou dados que serão ou poderão ser utilizados na Edição 2022 do Ranking Connected Smart Cities e que cada prefeitura pode auxiliar na atualização da informação existente, até o dia 19 de agosto.
Todo o conteúdo do vídeo, você pode assistir, gratuitamente, no canal do Youtube do Connected Smart Cities.
8ª edição do Evento Nacional Connected Smart Cities & Mobility
A 8ª edição do Evento Nacional Connected Smart Cities & Mobility será entre os dias 04 e 05 de outubro e no dia 6 de outubro somente digital, integrado à 3ª edição do AirConnected.
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